O atacante Grafite, do São Paulo (adversário do Figueirense na noite de sábado, dia 30, pela 39ª rodada do Campeonato Brasileiro), pensou que o zagueiro Serginho estava simulando contusão quando caiu no gramado do Morumbi, aos 14 minutos do segundo tempo, depois de sofrer parada cardiorrespiratória que o levou à morte, cerca de uma hora depois, no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Grafite era o jogador que estava mais perto de Serginho no momento da queda no gramado. Naquele instante, o atacante tricolor pensou que o jogador do São Caetano estava tentando ganhar tempo para descansar. Porém, quando viu o rosto de Serginho, percebeu a gravidade da situação.

– Na hora eu achei que era migué dele, que ele caiu para ganhar tempo. Só que logo depois veio o Anderson gritando e aí eu vi que era sério. Achei que algumas pessoas pensaram que a queda dele tinha sido um choque comigo e eu comecei a falar "não fiz nada, não fiz nada" – afirmou o jogador, na tarde desta quinta, dia 28, no Centro de Treinamento da Barra Funda, bairro paulistano.

Naquele momento, segundo Grafite, o lateral Anderson Lima lhe disse que Serginho tinha problemas cardíacos, informação ratificada pelo goleiro Silvio Luiz ainda no gramado e negada pelo presidente do São Caetano Nairo Ferreira de Souza após comunicar a morte do jogador.

– Assim que olhei para ele, vi que ele estava com o olho virado e pensei que fosse um ataque epiléptico. Logo em seguida o Anderson falou "ele tem problema" – disse Grafite.

As informações são do Diário Catarinense.